Os habitantes da Butte conhecem esta instituição por dentro e por fora! Desde 1908, esta loja de Montmartre faz as delícias dos turistas e dos parisienses. Aqui, podia-se encontrar de tudo: um canto de mercearia com produtos locais, um canto de segunda mão com objectos de arte, quadros e quinquilharias. E ainda hoje, mais de 100 anos depois, a tradição mantém-se!
Au Singe qui lit: uma loja de recordações histórica em Paris
Fundada por Émile Boyer em 1908, a loja foi originalmente anexada ao icónico bistrô La Mère Catherine, 6 place du Tertre, antes de se mudar em 2023 para o número 17 na mesma praça. Há mais de 100 anos que alberga uma coleção heterogénea de bricabraque com um charme que só o Monsieur Boyer conhecia.
Aqui podia-se encontrar de tudo: pinturas a aguarela de artistas locais, um canto de mercearia, uma banca de batatas fritas (que se diz ser a primeira do bairro de Montmartre!) e todo o tipo de objectos incongruentes. A loja tornou-se rapidamente um dos locais de património de Montmartre. Hoje, mesmo que as paredes não sejam as da loja original, a nova morada aproxima-se o mais possível do espírito de Emile Boyer. Por detrás da fachada verde abeto, encontra-se uma seleção de objectos tão variada como sempre. Velas em forma de croissant ou de baguete, ilustrações para pendurar na sala de estar, postais coloridos que retratam Paris… Quer esteja de passagem ou seja um parisiense de longa data, será difícil resistir às compras compulsivas!
Uma loja com um nome inesquecível!
Mas porque é que lhe chamaram “Au Singe qui lit”? Segundo o boato mais difundido, havia uma revista de artistas com o mesmo nome que circulava em Montmartre no final do século XIX. Na gíria, um macaco designa um patrão, mas também um tipógrafo, que é o que Émile Boyer era antes de abrir a sua loja… Embora nenhum destes rumores nos permita dizer com certeza porque é que esta loja tem este nome, uma coisa é certa: não pode perder esta pepita do 18º arrondissement!
📍Localização: 17 Pl. du Tertre, 75018 Paris